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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SILVANEY SILVA

( Pará )

 

Nasceu em Tucuruí, Pará, Brasil na década de 80.
Seu primeiro escrito foi uma peça de teatro aos treze anos.
Publicou o livro Quinze Contos de Réis.
É membro da Academia de Letras do Sul e Sudeste Paraense, recebeu o Prêmio “Ícaro Dantas pela Secretaria de Breu Branco em 2020 pela contribuição cultural a sua cidade.

***

Possui graduação em LICENCIATURA PLENA EM FÍSICA pela Universidade Federal do Pará (2002) e Especialização em Metodologia do Ensino da matemática pela UNINTER(2005). Atualmente é professor da ESCOLA SAO FELIPE, professor da ESCOLA CONVENIADA DE ENSINO FUNDAMENTAL E MEDIO SAO JOSE e professor da Universidade Federal do Oeste do Pará em regime de colaboraçao no PARFOR e é supervisor de bolsistas do PIBID. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino-Aprendizagem. é o único professor paraense a participar da Escola de Língua poRtuguesa em Física de partículas no CERN em GenEbra na Suíça.
Informações coletadas do Lattes em 02/07/2020 – ESCAVADOR
 

 

VII ANUÁRIO DA POESIA PARAENSEAirton Souza organizador.  Belém: Arca Editora, 2021.  221 p.  ISBN 978-65-990875-5-4    
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

As ruas

Ruas escuras não têm nomes.
Têm postes, têm seus bêbedos.
Ruas escuras não têm endereço.
Têm casas velhas e becos.

Têm choro de cachorro magro.
Têm menino só, sem cor.
Ruas escuras não têm homens.
Têm egos conduzindo carros.

Têm rua escura em todo lugar.
Têm Gente perambulando.
Têm um posta e luz pendurada.
Têm inseto em prelúdio.

As ruas... Elas se vão solitárias.
Levam no lastro o cortejo
Sem rumo ou plúvio algum
Como quem sopra no ouvido:
[A morte está a caminho].


(A)Deus

Ouço o barulho do mar
O mar corre à minha direita
Quando o barulho vem
É cheiro
É cor
É cobre.

Às vezes é cinza
Às vezes está
Outras não,
E noutras, são apenas ideias,
Não mais palavra.

A palavra fugiu
Deixou a pedra morna.
Às seis da tarde é morno
Como um moribundo
Que acaba de fugir daqui.

Ela se foi e não disse nada,
Per-voou o mar
Ciscou o não mato
E nos deixou
Sem dizer o lugar.

 

*

VEJA e LEIA outros poetas do PARÁ em nosso Portal:

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/para/para.html

 

Página publicada em março de 2022


 

 

 
 
 
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